quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Maruê

Dizer desse esperanto Bruto
irmão do inverso da Cinza,
e que guardo no peito:
Andorinhanças, malabarices
dum marginálio Imagista
que se recusa a dar as costas ao Sonho,
inda que tarde a Manhã, e os automóveis
rujam nos pesadelos seus palantins
do Demônio

Espero o canto da trombeta
quando aguaçais passarão
lavando as partes de baixo
dos filhos dos homens, e o estandarte do Hóspede
aparecer de uma a outra ponta do céu_______

Serafins recolherão meus ouvidos,
meus olhos, não Serei mais
e novos sons de pianos arrulharão
nas planícies da Terra
nascida Nova, do sopro dos Três Primeiros.

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